terça-feira, 12 de julho de 2011

memorias de começo

Sem nada na cabeça ou ao menos objetivos traçados
Era dia quente
E o céu perfeitamente azul,
Ter objetivos vagos era ter uma visão de dias vagos
Porém, nem eu percebi os que tinha, ou pelo menos tivesse um que mudaria tudo
Não devo ter visto ou vi, mas corri ao oposto, então surge alguém que sem relutar conheço
Foi tão breve que nem percebi ter me acostumado
Existem presenças que são como se fossem conhecidas há décadas 
Depois estranho, em casa senti saudades, mas como?
Minha consciência me tocava ao ombro
E no ouvido dizia não posso
O que poderia fazer se gosto?
Uma tão suave presença e ao mesmo tempo tão firme que envolveu todo o corpo
Mudei os  ares e passei-a frente a qualquer traçado
Mas como poderia se os segundos passavam a voz ressoava mas eu não entendia
Ainda hoje não sei o que houve eu só sentia
Por vezes dizendo coisas legais 
E olhares, gestos, toque e tudo mais
Aliás, foi apenas um toque naquelas mãos tão macias
Ninguém sabe se eu sentia medo ou desejo
Eu só sei que estava imóvel, e sem esboçar nas faces meu medo
Em minhas memórias só vontade de rever e sentir o carinho que nem tivera mostrado
Além de me fazer tanto bem a ponto de deixar sempre perto
Sem dizer uma palavra mostrou valores que resolveriam meu conflito
Apenas ao olhar dá vontade de viver e contudo
Tudo ficou de repente imprevisível e irrefutavelmente perfeito
Hoje a conheço de fato 100%
E a impressão que tenho é a mesma todo tempo
As conversas são sempre em tom ideal
Com isso todo dia aumento o desejo
Conversar sempre com ela é bom
Melhor ainda são abraço junto ao beijo
Ou mesmo cada qual separado
É assim que minhas memórias tem sido

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